sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Caeiro nosso de cada dia...

Procuro despir-me do que aprendi,
Procuro esquecer-me do modo de lembrar que me ensinaram,
E raspar a tinta com que me pintaram os sentidos,
Desencaixotar as minhas emoções verdadeiras,
Desembrulhar-me e ser eu, não Alberto Caeiro,
Mas um animal humano que a Natureza produziu.

(poema XLVI de O Guardador de Rebanhos)

Um comentário:

Augusto Cezar C.L. disse...

Surpresa, o seu comentário no meu blog. E eu só li agora. Aquela casa anda abandonada, acho que quase ninguém visita.
Seu perfil continua sendo encantador, e as peças que encontro sobre as mesas, estantes, os vasos, as flores, tudo aqui continua muito cheio de cores, texturas que convidam a uma próxima visita. Linda casa, continua sendo.
Vou ver se enfeito mais minha casa, para fazer valer as visitas.
Beijos!
Augusto