
A Noiva Cadáver é um filme de inúmeras qualidades: belíssimo, sensível, de humor sutil, com um visual irretocável que, pra mim, é uma expressão perfeita da atmosfera do século XIX. Mas o que me tocou especialmente e me fez escrever esse post foi a sua cena final, inesquecível: o momento em que a protagonista finalmente consegue libertar sua alma, que se desfaz em milhares de borboletas. A imagem por si só é deslumbrante, mas pensar no que a motivou é que me deixa sem ar: em grego, o primeiro sentido da palavra psyké era "borboleta"; de uma associação já muito poética, derivou-se o sentido de "alma", "espírito".
Simplesmente não consigo deixar de me impressionar sempre com a extrema sensibilidade de Tim Burton ao resgatar uma metáfora tão antiga e tão tão bonita.
7 comentários:
Rá! Eu continuo por aqui! E, em primeiríssima mão, vi esse post. O Tim Burton é ótimo, um delicado da vida...rs.
1. te respondi no meu bloguê! vai ter que passar lá pra veêr!
2. e se eu encontrar, te aviso sim!
Realmente o cara tem sensibilidade. Sensibilidade esta que pode ser vista em boa parte de sua obra: Edward Scissorhands, The Nightmare Before Christmas (adorável, Ed Wood, James and the Giant Peach, Big Fish (sempre me comove) e, é claro, Corpse Bride (A noiva cadáver).
Adorei a postagem e o "delicado". Se permitido, tornarei minhas visitas mais freqüentes. Grande abraço e ótimo pós-sábado.
Ai menina Lilian e sua delicadeza...
Adorável post, blog e pessoa.
Sodade frô!
Obs- Mais um post sobre borboletas e eu tatuo outra. Rs.
volvi al mundo de la palabra. y donde está usted?
entrei por causa da imagem e me encantei com as palavras =)
resolvi comentar.
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